O texto de André Costa encontra o trabalho da artista visual Adriana Peliano e o projeto gráfico de Maurício Chades, que criou um livro objeto.

Björk é uma artista singular dentro do universo pop e exemplo de produção de alteridade. A diferença que emana de Björk não vem apenas de sua aparência exótica, de suas indumentárias excêntricas ou de sua música experimental. Vem antes de sua subjetividade em constante transformação.

Nas imagens criadas por Adriana e fotografadas por Gui Gomes, um bebê reborn produzido por Marisa Monteiro traduz esse estado de abertura para o mundo, pleno de potencialidades. Nesse mundo mágico a Björk reborn está em constante renascimento, em um laboratório de si. Ela surge de bolhas, se multiplica em espelhos, se esparrama em pérolas, se dissolve em véus em um estado de constante invenção e aventura.

Fotos: Gui Gomes

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